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sexta-feira, maio 11, 2012

Um salve aos desnutridos da palavra

Querido diário,

Ando precisando de distrações construtivas, sabe. Livros, por exemplo... Aceito presentes! (Neste caso segue no link os livros mais desejados pela minha pessoa: www.skoob.com.br/estante/livros/todos/552958 ) Falando em presentes, meu carregador do celular estragou, tô tendo que carregar minha bateria em carregador universal, sendo assim, o celular fica desligado por umas boas horas, o que acaba comigo. Portanto...

Sabe, Diário, tenho me sentido um tanto quanto anti-social. Não que eu não goste de me relacionar com as pessoas, muito pelo contrário, eu amo pessoas, amo fazer amigos, amo conversar e me expressar. Acontece que não tenho me adaptado aos assuntos ultimamente citados. Eu queria poder falar da última calça de marca que eu comprei, o problema é que eu não comprei nenhuma... Nem nome de marca eu sei! Sabe aquele casaco de linho básico que todo guarda-roupa feminino deveria ter? Então. O meu não tem. Acho que não sei nem o que é linho. Básico mesmo é o meu casaco de moletom que eu tenho há não sei quantos anos.
Por isso, Diário, uma grande dúvida anda vagando dentre os destroços de memórias e pensamentos não concluídos: será mesmo que sou uma garota? Não que eu tenha dúvidas sobre a minha anatomia biológica, apesar de que, se eu não for uma garota, pela lógica, sou gay. Poréeeem não é o que interessa agora, o que está em jogo é o meu interesse desinteressado por coisas idiotas. Idiotas? As coisas são idiotas ou as pessoas são idiotas por só saberem falar de coisas assim, tornando-as idiotas? Eu sou idiota? É um paradoxo paralelo...

Acho mesmo que é por isso que eu prefiro os livros (Não contradizendo o que eu disse sobre amar as pessoas. Saiba diferenciar!). Livros são nossos amigos, e quando você não curte o assunto coloca na prateleira e procura outro. Não que eu queira fazer isso com as pessoas... Ahhhh! É tudo tão confuso!!!! Tenho certeza de que o valor das pessoas está em suas diferenças impostas, mas é tão estranho como certas diferenças são tão vagas. Por que, oh Deus, uma pessoa em sã consciência, no mundo de hoje, não busca sabedoria em coisas básicas? Sei lá, cara. As pessoas poderiam ser, no mínimo, informadas.

Hunf! Quer saber? Tanto faz! Enquanto eu me preocupo com as pessoas e suas mentes pouco atraentes a minha vai ficando cada vez mais esmiuçada, e depois... ahh, depois... Depois é difícil demais pra unir seus fragmentos.

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