Eu não gosto de mão boba. Quero mãos bem espertas.

Você pode ter barriga de tanquinho ou ser inteligente ou ter um pau enorme. Mas tem horas que suas mãos podem dar conta de todo o recado. Poucas coisas me fascinam tanto em um homem como um belo sorriso e mãos grandes (e fortes e viris). O primeiro é indispensável, mas o segundo é um desafio de se achar. Não falo de mãos simplesmente. Mas de mãos másculas, daquelas que sabem pegar uma mulher de jeito – ou tocá-la com uma delicadeza quase divina. [...]

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Intimidade É Muito Mais Do Que Ficar Pelado

Não é o cinema acompanhado, as noites de sábado com programa garantido, o sexo quando der vontade. Não é ter alguém pra chamar de seu, não são as mensagens de bom dia, muito menos alguém pra quem comprar presente no Dia dos Namorados. Suspeito que o que as pessoas tanto busquem quando dizem que estão procurando um amor é a tão querida intimidade. Aquela coisa de querer dividir vontades, revelar segredos, contar coisas que você não contaria pra qualquer um. Intimidade é abrir a porta para o seu íntimo e deixar que o outro mergulhe nessas águas profundas e, muitas vezes, turvas [...]
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Dia de ressaca

Imagine nós dois, manhã de sábado, pós jantar, porre, sexo, ressaca. Imagine acordarmos entrelaçados, mãos dadas, pernas confusas, corações confortáveis. Pense numa manhã sem preocupações: só eu você e uma dor de cabeça mútua. Não teríamos absolutamente nada programado para o dia, o único desejo é ficar naquele sofá, que outrora gastamos quase o nosso salário para comprar. Nós disputaríamos no par ou ímpar quem faria o café, e eu, lógico, perderia - não sou boa em jogos de sorte, no meu caso, azar. Eu faria cara de piedade, diria que está tudo bem, mas você levantaria e faria o café no meu lugar. Tática antiga, sempre dá certo. Sábado de ressaca não é dia. Sábado de ressaca é dia perfeito. Almoçaríamos no restaurante do Seu Mário, quase na esquina, do lado da loja de tecidos da D. Felícia. Dia para a gente cuidar, dia de se amar mais. E de noite, depois das dores de cabeça aniquiladas pelo chá da D. Luíza, minha mãe, iríamos nós, andando pela viela, mãos dadas, aos tropeços, risadas que se ouviriam ao longe, taças de vinho vazias nas mãos e prontos para uma nova manhã de ressaca. Sábado perfeito. Seja bem vindo, Domingo.

O oposto do bom senso

Queridos vizinhos! Eu não estou nem um pouco interessada em ouvir a música que vossos sons altíssimos estão emitindo, seja lá quais forem: funk, pagode, hino, rock, macumba, lírica, etc. Aliás, gosto muito do meu silêncio, o que pode não vos importar. Porém, pela ética e bom senso de vizinhança, seria bom que o vosso som, a vossa música, seja colocada apenas para o vosso prazer, e de ninguém mais. Além disso, vizinhos geralmente não tem voz bonita, - sei lá, deve ter alguma coisa a ver com maldição - não são agradáveis quando cantam. Ainda mais quando querem cantar no mesmo tom em que as vossas músicas estão sendo emitidas. Eu imagino que vocês não estejam querendo ser egoístas, dividindo, então, a música que está em seu poder. Agradeço de todo o coração a este ato de bondade, mas o que poderia me agradar, está fazendo com que uma força malígna comece a se manisfestar em meu ser, e quando esse processo se findar a coisa vai ficar verde. É! Sinto muito e obrigada.