Twitter

sábado, abril 28, 2012

Juro que não me importaria


Eu não me importaria se um dia você me acariciasse o rosto de leve e, bem devagarzinho, aproximasse-se dos meus lábios. Nossas bocas, nuas e desejosas estariam próximas. Próximas de um beijo, que eu também não me importaria se você o desse. Talvez você pudesse lentamente colocar uma de suas mãos na minha nuca, causando-lhe o sentimento de posse e a mim o sentimento de entrega; Logo em seguida poderia apoiar um de seus braços por detrás das minhas costas e, ainda com lentidão, porém com amor, deitar-me sobre eles, como nos filmes. Eu não me importaria. Eu juro! E não me importo que esta cena seja uma reprise de um filme já visto, uma cópia. Um clichê do romantismo, que eu não me importaria se fossemos os atores principais. Seria lindo, posso assistir nos meus sonhos acordada. Coisa linda! Nós dois e mais ninguém: eu nos teus braços, entregue à mercê de qualquer consequência de qualquer decisão sua. Não sejas cretino! Segure-me até não aguentar mais, mas me segure. E me beije. E me faça carinho. E me ame. E me torne sua, para sempre.

quarta-feira, abril 18, 2012

Abstinência de sei-lá-o-quê


É difícil escrever quando as palavras não vêm. Ter o que dizer, mas não saber como o fazer. Estou cheia disso! O meu refúgio tornou-se o meu tormento e eu não posso sossegar enquanto a normalidade não voltar. Caramba! O que está acontecendo comigo? É crise? Que deprimente...
Eu preciso das minhas palavras combinadas que um dia me tornaram alguém: alguém para mim mesma; Alguém que me faça bem; Alguém que me satisfaz quando expõe em suas próprias palavras aquilo que estava oculto em si, em mim, nem sei mais. Se eu tentar vou me confundir. Elas não vem. Elas não me amam mais!!!! Estou em crise de abstinência e qualquer método será inútil, pois quem poderá tomar o lugar da benção divina que é escrever? O que sou sem meus textos-mal-produzidos?
 É difícil descobrir a si, e quando se encontra lá seus métodos a vida trata de te desestruturar e desorganizar sua mente, fazendo com que seus neurônios briguem entre si, revoltem-se, rebelem-se e se matem. E então você começa a escrever coisas sem sentido, e fica louca e te internam e não resolve nada e enlouquece todo o resto e quase morre e volta a escrever e fica tudo bem. Um trágico recomeço. Uma nova história. Um "tudo de novo".

sexta-feira, abril 13, 2012

Let it be: "Mas todos acreditam no futuro da nação..."

Let it be: "Mas todos acreditam no futuro da nação...": Desde a semana passada, eu e alguns amigos criamos acidentalmente uma espécie de clube do debate político. Estudamos em um colégio Estadual...


É interessante citar o fato de que muitos jovens hoje em dia (e eu não me excluou totalmente dessa realidade) pouco se importam com a política. Pra quê, não é? Não vai mudar nada mesmo. Deixa estar... Temos morrido pro mundo, vivido pra coisas fúteis e desnecessárias; Não procuramos estar interados dos assuntos que nos rodeiam: basta sabermos daquele cantor da moda, ou do escândalo que aquela atriz causou na festa... Não digo que temos que dedicar nossa vida 100% à seriedade dos nossos problemas, aos assuntos sociais e "blá blá blás" importantes. Temos sim que viver coisas supérflas, rir de coisas banais, comprar uma blusa a mais e beijar pessoas passageiras. O problema é que muita gente vive em prol disso, e esquece do que realmente importa. E o que realmente importa, na verdade, já está esquecido.
Vemos que o que anda se passando na cabeça de muita gente se baseia no outro, no que o "outro" fala. O que eu quero dizer é que, muita gente não procura mais se informar em livros, ou no nosso mecanismo de informação atual, a internet. Daí surge o pré-conceito, formado a partir de opiniões vagas de outras pessoas que mal se informaram. Há muito desinteresse hoje em dia. Questões que antes eram polêmicas, não surtem mais o mesmo efeito.
Agora pouco li sobre a questão do aborto de crianças anencéfalas, que foi aprovado pelo Supremo Tribunal Federal, e fiquei muito revolta, sem saber o que fazer. É o que acontece com outra parcela dos jovens, dos que se preocupam com o meio em que vivem. Lemos, pensamos, nos revoltamos, e paramos ali. Não temos mais base, não sabemos mais onde recorrer, a quem recorrer, o que fazer diante de situações como essa, que nos deixam desconfortáveis neste Brasil de Todos.