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sexta-feira, novembro 02, 2012

Inevitável

Sério! Como pode tornar meu dia tão vazio quando não está nele? Quem te deu a autorização para tal feito? É incrível e absurdo. To preparada para te ligar, mas meus músculos ainda ousam se contrair contra essa fatalidade inevitável. Pois sim! Inevitável! A qualquer momento eu vou te ligar, ou você, ou eu mesma. Mais provável. Por que insiste nisso? Sabe que não vai viver sem mim. Claro que eu sei que não é o fim, nem de nós nem de nada, mas um drama às vezes é legal. Faz parte, entende? A gente brigou, eu me irritei e pronto. Desejei sair o mais rápido possível do seu campo de visão. Queria que você se tornasse fumaça. Afinal e, aliás, você é um grande cafajeste. Sabe que me destruiu por dentro, não é? Quis ir além do que eu permiti. Em um acesso de raiva teve o que lhe foi merecido. Pronto! Falei! Fiz! Mas... É tão fácil assim ficar longe de mim? Nem uma ligação? Que ingrato! Depois de um belo bom dia em forma de amor gostoso, é assim que retribui? Eu havia dito que não queria mais, porra. Você deveria me escutar mais, sabia? Deveria ler meus olhos. Mas, enfim. Não aconteceu, e você também não ligou. Nem uma mensagem, nem nada. Infeliz! Praga! Peste! Eu nunca deixarei de amá-lo, principalmente quando a saudade apertar como está fazendo agora. Brigar com você é a coisa mais ridícula que eu faço. Tentar fugir de algo que está em você. Difícil, não? Pois é. Pois bem. Pois mal. Não tão mal, apenas com saudade. Você fica uma gracinha com raiva. E eu usando esse clichê barato, como fico? Queria te ver, apenas. Queria te ver e logo te abraçar, você sorriria e diria “Por que demorou tanto?”. Eu estava esperando você ligar, mas você não corre mais atrás de mim, o que geraria uma outra briga, mas não importaria muito, eu já estaria nos teus braços, fazendo carinho sei lá onde e tanto faz. Fazer-te um carinho, dar-te um abraço, lança-lhe um beijo. Qualquer demonstração de afeto, demonstração de afeto qualquer. É válido. É lindo. É seu. Briga comigo de novo? Para sempre?! Quero sentir essa saudade, essa vontade de você contínua e o prazer de te abraçar quando nos reencontrarmos. Quando? Não vou saber. Talvez eu te ligue daqui a um minuto. Talvez eu nem te ligue, esperando a milagrosa atitude da sua parte. O que não importa muito. Na verdade eu sei que estamos bem. A raiva passa. Tudo isso é tão verdadeiro quanto passageiro. Vou sair porta a fora muitas vezes, vou te amar mil vezes mais. Lei da vida. Lei da nossa vida. Inevitável.

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