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quarta-feira, outubro 24, 2012

Cartas de uma noite chuvosa

Andei pensando e cheguei a conclusão de que a saudade é um dos maiores temperos das cartas. Claro! Se não fosse a saudade as palavras não seriam tão caprichadas e recheadas. Se não fosse a saudade talvez o amor fosse repetitivo demais.
Daí a gente passa o final de semana todo juntinhos, abraçados em uma barraca de camping amarela, de frente para o mar. Então chega segunda-feira desatando todos os nós do aconchego, chega espalhando, como o vento, cada um para o seu canto. Restam-me SMSs e ligações. Mas, posso ser sincera? Acho tudo muito vago, superficial, logo depois que prova-se o gosto do abraço e o calor dos beijos...

De qualquer modo, a saudade veio, maltratando, ferindo, alimentando ainda mais esse amor juvenil

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