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sexta-feira, junho 17, 2016

O tempo não vai apagar

Cada mínimo detalhe do dia grita, BERRA você.
O lugar, a hora, o tempo, a companhia, como vai, como volta, a música, o silêncio…

O que tenho agora é tão meu, tão profundo e sinceramente meu, que sinto ciúmes até em compartilhar. Suas minúcias, particularidades divididas, sorrisos, olhares, mãos, pernas… Você, eu.
O que eu sei, só a mim pertence. O quão profundo é, só eu sinto. E lembro… e dói.

Vazio.

Desperto num clique de sonhos contínuos, pra me recuperar, e torno a me aventurar. Pensar em você é meu bem, meu mal. Mais bem que mal.
Você que me mostrou o mundo da nossa cama.
Você que me tocava, sorria, e a vida mudava de cor.
Você que simples e ‘como quem não quer nada’ conquistou tão profundamente o coração, os pulmões, o estômago, o cérebro, o corpo totalmente entregue e extasiado de sua amada.

SINTO SUA FALTAAAaaa, e de todas as palavras essas doem mais dizer. Dos rodeios que dou, vira, mexe, solta, vocifero a realidade nua e amedrontada pra ver se acredito. Sinto a sua falta. Sua ausência. O vazio que deixou em todos os cantos que olho, fora e
dentro
de
mim.

E mesmo ausente, você está presente.

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