"Fugir pra outro lugar em uma outra direção", como uma vez cantou CPM22.
Eu quero paz, silêncio. O luar, estrelas e o mar. Eu quero ondas gritando, e o vento sussurrando a eterna felicidade daquele momento singular. Eu quero voz e violão, quero a alegria de uma canção. Quero poder falar, quero saber ouvir. Quero cantar a beleza da vida, e me emocionar com o que nela há. Quero lágrimas, quero sorrisos, quero todos os sentimentos juntos.
Quero esvaziar-me do meu eu e dar lugar ao mundo, dar lugar aos "coitados", dar lugar aos "mudos", dar lugar aos injustiçados. Quero ouvir histórias antigas, de quem um dia aproveitou a vida. Quero saber como é o mundo lá fora. Quero ouvir como é viver a própria natureza.
Quero andar na terra nua e crua com os pés descalços, correr na chuva sem medo do molhado, gritar sem ser repreendida, mergulhar nua e sentir a liberdade exalando pelo meu corpo.
A vida não é triste. Triste é o que fazemos com ela.
Agora, após envolver-me em sonhos fantasiados de prováveis realidades, voltarei ao meu mundo turbulento, repleto de gente surda, que ouve apenas mierda; gente cega, que vê apenas o que lhe convém; e gente muda, que cala quando deve falar e fala quando deve calar. Vou viver o que eu posso nesse momento, só não deixarei de viver, porque viver é o que importa. Se não fosse vida, seria morte, e em morte nada podemos fazer, logo, viva. E assim eu sigo, buscando a felicidade na vida, pois dela devemos aproveitar o máximo (e o "dela" pode se referir à felicidade e à vida, caro leitor). Não me bastam sorrisos, eu quero é tratar de ser feliz de verdade!
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